Amortização de dívidas: É sempre a melhor solução?

Autor: Isabel Toledo | Especialista em Marketing

 A amortização,  quando se trata de quitar dívidas, é frequentemente vista como uma estratégia eficaz. Afinal, pagar parcelas de forma antecipada ou reduzir o saldo devedor parece ser um caminho lógico para diminuir os juros e encurtar o prazo de pagamento.

No entanto, nem sempre a amortização é a melhor solução para resolver problemas financeiros. De acordo com a especialista em finanças Nádia Pace, é essencial analisar cuidadosamente sua situação antes de optar por essa estratégia.

Neste post, vamos explorar como a amortização funciona, os principais pontos a serem considerados, e por que em alguns casos pode ser mais vantajoso priorizar outras abordagens.


O que é amortização?

Amortização é o processo de reduzir o saldo de uma dívida por meio de pagamentos periódicos. Esses pagamentos geralmente incluem uma parte do capital (valor principal emprestado) e uma parte dos juros.

Quando feita de forma antecipada, a amortização pode reduzir o custo total da dívida ao longo do tempo.

Por exemplo:

  • Em um financiamento de R$ 50.000 com taxa de juros de 1% ao mês, antecipar parcelas pode diminuir significativamente os juros pagos no total.
  • Ao amortizar, você pode optar por reduzir o valor das parcelas ou o tempo de financiamento.

Embora seja uma ferramenta útil, a amortização não é sempre a melhor escolha, especialmente para pessoas com múltiplas dívidas ou recursos financeiros limitados.


Por que amortizar nem sempre é ideal?

Nádia Pace alerta que a amortização só é vantajosa se for bem planejada e parte de uma estratégia financeira maior.

Aqui estão algumas situações em que amortizar pode não ser a melhor solução:

1. Prioridade errada: Foco em dívidas menos custosas

Se você possui várias dívidas, é crucial priorizar aquelas com juros mais altos, como o rotativo do cartão de crédito ou cheque especial. Amortizar uma dívida com juros baixos, enquanto mantém dívidas caras acumulando juros, pode aumentar seu custo total.

2. Comprometimento do orçamento

Amortizar antecipadamente requer um valor extra que, muitas vezes, poderia ser usado para cobrir outras despesas essenciais ou criar uma reserva de emergência. Investir todo o dinheiro disponível na amortização pode deixar você vulnerável a imprevistos.

3. Falta de planejamento financeiro

Sem um planejamento financeiro claro, amortizar pode parecer uma solução rápida, mas não resolve problemas estruturais, como hábitos de consumo descontrolados ou ausência de educação financeira.


Quando amortizar faz sentido?

A amortização pode ser vantajosa em algumas situações específicas, como:

  • Quando a dívida possui juros altos e você possui recursos suficientes para quitá-la sem comprometer seu orçamento.
  • Quando o contrato permite amortização sem cobrança de multas ou taxas adicionais.
  • Quando você já possui uma reserva de emergência estabelecida e pode utilizar recursos excedentes para reduzir suas dívidas.

A estratégia de Nádia Pace: Negociar antes de amortizar

Para a especialista Nádia Pace, a renegociação de dívidas é uma etapa essencial que deve preceder a amortização. Em seu curso Viva Sempre com Dinheiro, ela ensina técnicas práticas para reduzir os juros de forma significativa, criando condições mais favoráveis para a quitação.

Por que negociar primeiro?

  • Redução de juros: Antes de amortizar, você pode negociar taxas mais baixas e prazos mais flexíveis.
  • Planejamento personalizado: Renegociar permite ajustar os pagamentos à sua realidade financeira.
  • Evitar endividamento futuro: Sem negociação, a amortização pode esgotar seus recursos, aumentando a chance de novas dívidas.

Amortização x Reserva de emergência

Outro ponto destacado por Nádia é a importância de manter uma reserva de emergência antes de optar pela amortização.

Muitas pessoas cometem o erro de usar todos os seus recursos disponíveis para amortizar dívidas, apenas para se deparar com despesas inesperadas e precisar recorrer novamente ao crédito.

Dica prática:

  • Antes de amortizar, certifique-se de ter uma reserva equivalente a pelo menos três meses de despesas fixas.

Escolha estratégias que realmente funcionam

A amortização pode ser uma ferramenta valiosa, mas precisa ser usada no momento certo e como parte de um plano financeiro abrangente.

Negociar dívidas, organizar seu orçamento e garantir uma reserva de emergência são etapas indispensáveis antes de considerar a amortização.

Se você quer aprender como aplicar essas estratégias de maneira prática, o curso Viva Sempre com Dinheiro, de Nádia Pace, é o guia ideal. Com uma abordagem clara e didática, Nádia ensina como renegociar dívidas, eliminar juros compostos e reorganizar suas finanças para alcançar a tão sonhada estabilidade financeira.

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